Foi apresentado na noite da última segunda-feira (8), na Escola Municipal Doutor Barros Franco, em Secretário, o projeto que visa a instalação de uma Pequena Central Hidrelétrica – PCH SECRETÁRIO, na divisa entre os municípios de Petrópolis, Areal e Paraíba do Sul, mais precisamente no início da estrada de Fagundes em direção a Sebollas.. Essa foi a primeira Reunião Técnica Informativa. O encontro atraiu cerca de 30 pessoas que questionaram as propostas apresentadas pelos responsáveis.
A reunião foi dividida em duas partes. Na primeira, o engenheiro Flávio Miguez mostrou os estudos realizados até o presente momento, os principais aspectos ambientais do empreendimento e os benefícios da PCH Secretário. Em seguida, Homero Teixeira, geólogo da GERA – Consultoria e Empreendimentos Energéticos, apresentou os estudos da empresa, fruto de um diagnóstico ambiental e de impactos sobre o meio socioeconômico. Na segunda parte, os presentes puderam expor seus questionamentos em relação a implantação da hidrelétrica e discutir os malefícios que poderão ser causados. Segundo Miguez, responsável técnico pelo projeto, o empreendimento é compatível com os planos e programas governamentais para a região.
Sebollas foi representado por Maninho Magdalena que indagou dos responsáveis sobre desapropriações, construção de moradias para funcionários e principalmente sobre a geração de empregos.
Segundo eles as desapropriações serão mínimas e a princípio só serão construídas moradias em forma de alojamentos no período da obra. Sobre a geração de empregos, serão gerados aproximadamente 250 empregos diretos e cerca de 500 indiretos, e estes empregos serão divididos pelas comunidades circunvizinhas à hidrelétrica.
Maninho justificou que Sebollas é a localidade mais interessada e afetada pela obra, haja vista que àquela região é a principal porta de entrada dos turistas e visitantes que chegam em nossa comunidade, além de ser a via mais importante economicamente para os nossos moradores.
A Hidrelétrica terá proporções pequenas com uma barragem com paredão de cerca de 7,5 m de altura, 43,0 m de comprimento. A água será canalizada por um duto até a casa de máquinas que ficará cerca de 700 m abaixo da barragem. Serão gerados cerca de 2.600 MW que equivale a luz para abastecer cerca de 6.500 residências.
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