terça-feira, 27 de dezembro de 2011

BRASIL JÁ É A 6º MAIOR ECONOMIA DO PLANETA


Ascensão para 6ª economia foi 'presente de Natal' para Dilma, diz jornal


A notícia de que o Brasil superou a Grã-Bretanha e agora seria a sexta maior economia do mundo ''foi o melhor presente de Natal com o qual poderia ter sonhado o governo Dilma Rousseff'', de acordo com o jornal argentino "La Nación".
A ascensão brasileira foi registrada em um relatório divulgado na segunda-feira pelo instituto de pesquisas britânico Center for Economic and Business Research (CEBR).
Mas o diário destacou ainda que o ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, ''celebrou com cautela...e ressaltou que o Brasil ainda tem muita estrada pela frente para alcançar o nível de vida da União Europeia''.
Mantega comentou os resultados do ranking divulgado pelo CEBR e afirmou que os brasileiros só virão a ter um padrão de vida semelhante ao europeu dentro de 10 a 20 anos.

Hexacampeão

De acordo com o jornal, o estudo do CEBR, amplamente noticiado pelos jornais britânicos, ''saltou de imediato para o outro lado do Atlântico, onde os meios brasileiros, um tanto incrédulos, festejaram o feito como se tivesse tratado da sexta vitória da Seleção Nacional no Mundial de futebol''.
O diário australiano "The Australiana" proveitou para ironizar seus antigos colonizadores com uma reportagem intitulada "Ai! Brasil depila Grã-Bretanha", em referência ao celebre método de depilação brasileira, o "brazilian wax".
O jornal segue no mesmo tom, dizendo que ''eles (os brasileiros), que já os bateram no futebol e superam o mundo em se tratando de festejar, agora ultrapassam a Grã-Bretanha nos rankings de economia mundial''.
O espanhol "El País" chama o Brasil de ''gigante sul-americano'' e comenta que o país conseguiu superar a Grã-Bretanha devido ao ''crescimento incessante da economia brasileira''.


Brasil levará até 20 anos para ter padrão europeu, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que, apesar de o Brasil estar crescendo a taxas superiores aos países desenvolvidos, vai levar entre 10 e 20 anos para alcançar um padrão de vida europeu.
"Vamos ter de continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos um grande desafio pela frente", disse Mantega, conforme nota distribuída pela assessoria de imprensa.
O ministro reafirmou que neste momento de crise, centrada sobretudo nos países da zona do euro, os países emergentes vão ter uma expansão econômica superior à dos ricos.
"Os países que mais vão crescer são os emergentes, como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia. Dessa maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", sustentou, segundo consta da nota.
O Brasil hoje é um país mais "respeitado e cobiçado", disse Guido Mantega. "Tanto que os investimentos estrangeiros diretos devem somar US$ 65 bilhões este ano", afirmou, citando previsão do Banco Central.
O ministro da Fazenda já havia dito que o Brasil se tornaria a sexta maior economia do mundo em 2011 e que o objetivo era ultrapassar a França para se torar a quinta maior economia nos próximos anos.

Fonte: www.uol.com.br

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